Teatro Procópio apresenta peça “Os três sobreviventes de Hiroshima”
Apresentação acontece na próxima sexta (10), com fotos originais e canções da época executadas pelos próprios Imigrantes. A entrada é gratuita
Na próxima sexta-feira, dia 10 de fevereiro, o Teatro Procópio Ferreira exibe gratuitamente, às 20 horas, a peça ‘Os três sobreviventes de Hiroshima’. O espetáculo leva o ponto de vista de quem vivenciou o primeiro ataque nuclear da história e convive com as consequências desta tragédia humanitária que aconteceu no Japão. O endereço é Avenida Dom Pedro I, 350 – Jardim Tejereba.
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Durante a apresentação, o público poderá conhecer a história de Takashi Morita, Kunihiko Bonkohara e Junko Watanabe, que na época tinham 21, 5 e 2 anos, respectivamente. Eles estavam em Hiroshima em 6 de agosto de 1945, dia em que a bomba Little Boy foi lançada pelos americanos nesta cidade do Japão.
Em cartaz: ‘Os três sobreviventes de Hiroshima’
Com fotos originais e canções da época, os acontecimentos são narrados pelos sobreviventes, com Bonkohara e Watanabe em cena e Morita em vídeo e interpretado pelo ator Ricardo Oshiro, no formato de teatro-documental, também conhecido como biodrama.
Os ingressos podem ser retirados antecipadamente pela internet na plataforma Sympla, ou na bilheteria, no dia da apresentação, 60 minutos antes do início do espetáculo.
Projeto ‘Sobreviventes pela Paz’
Com roteiro e direção de Rogério Nagai, a peça deu origem ao projeto ‘Sobreviventes pela Paz’, cuja ideia nasceu em 2012, a partir de pesquisas sobre a comunidade nipo-brasileira e a imigração japonesa no Brasil. O trabalho envolveu um criterioso levantamento durante 12 meses e mais quatro meses para desenvolver o roteiro e a montagem do espetáculo.
Segundo Nagai, ainda que o texto trate sobre uma tragédia, a peça leva uma reflexão sobre a paz por onde passa, com uma mensagem forte de resiliência, perdão e superação. “Colocar os sobreviventes em cena é uma maneira que o projeto encontrou para mostrar a importância de propagar e manter a paz, para que acontecimentos como esse nunca mais se repitam”.
