Já imaginou surfar no meio de São Paulo? Clube de surf será inaugurado em breve
Depois de criar um condomínio com praia artificial no interior de São Paulo, Oscar Segall, sócio-fundador da KSM, se uniu ao BTG Pactual e a Realty para montar o Beyond, um clube de surf, esportes radicais e wellness em plena capital paulista
Ele queria ser jogador de futebol ou surfista, embalado por suas temporadas no litoral de São Paulo,
no início no Guarujá e depois em Maresias, onde seu então padrasto, o cineasta Hector Babenco, tinha uma casa.
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“Mas a família ficou de cabelo em pé com a possibilidade”, contou ao site NeoFeed Oscar Segall, sócio-fundador da gestora de ativos imobiliários e incorporadora KSM Realty. Aos 57 anos, contudo, ele voltou a ser surfista. Suas ondas hoje ficam em Itupeva, interior de São Paulo. E, até 2025, levará a
prancha para a marginal Pinheiros, na zona sul de São Paulo.
Depois de estrear a praia artificial do condomínio Praia da Grama em 2021 (fase 3 e 4 da Fazenda da
Grama), Segall agora está à frente do Beyond The Club, um clube de “high experience”, com a “maior
piscina em volume de ondas do mundo que acomoda até 900 surfista por dia”, rodeada por uma areia
que não esquenta e ancorada a uma escola de surf. “Vamos levar a praia para São Paulo”, diz ele.
O complexo também vai contar com pista skate indoor, simulador de ski, arenas de e-sport, área para
lutas, spa, além de alta gastronomia, hotelaria para sócios, e coworking, numa área de 70 mil m²,
onde antes era o hotel Transamérica com o acréscimo de um terreno adquirido ao lado. Um
investimento de R$ 1,1 bilhão do grupo formado pelo BTG Pactual Asset Management, a Realty Properties e a KSM.
“Estamos erguendo um oásis a 20 minutos da Faria Lima. Chama-se Beyond porque vai além do surf,
além da imaginação. E porque é um conceito global”, diz Segall. “Esta é nossa flagship que une praia
com ondas artificiais, esporte, bem-estar e sustentabilidade e que pode ser replicada em Dubai,
Miami e Madri, alguns dos lugares que estamos estudando.”
O Beyond de São Paulo contará no total com três mil títulos familiares. Desde seu lançamento em
dezembro já foram vendidos 530 deles a R$ 630 mil cada. O VGV previsto é de R$ 2 bilhões. No
processo de internacionalização, explica Segall, poderá ser comercializado como “licence”, no
modelo de bandeiras hoteleiras como “Four Seasons”, por exemplo.
(Fonte: site nofeed/Angela Klinke)