Guarujá cobra Plano de Emergência da Sabesp
O prefeito Válter Suman fez uma visita técnica ao sistema de captação Jurubatuba nesta sexta-feira (5) e cobrou providências da Sabesp
A Prefeitura de Guarujá convocou o Conselho Municipal de Saneamento Ambiental para a sua primeira reunião extraordinária nesta segunda-feira (8), das 10 às 12 horas, para cobrar o Plano de Emergência da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Serão abordados o desabastecimento de água em diversos bairros, informações sobre obras de reservação de água na Cava da Pedreira e do futuro reservatório de Morrinhos.
A reunião será virtual. O Conselho exigirá ainda explicações da concessionária sobre a falta d’água recorrente, a divulgação sobre o serviço dos carros tanque (caminhões-pipa), esclarecimentos sobre os investimentos feitos na assinatura do contrato firmado entre a Prefeitura e a Sabesp em 2018, após a companhia atuar no Município por mais de 30 anos sem contratação, relativos à reservação e ampliação da capacidade de captação de água e o Plano de Recursos Hídricos.
Serão cobradas explicações sobre as obras da Cava da Pedreira, que possuirá capacidade para armazenar 3 bilhões de litros de água bruta e o edital de licitação lançado pelo Governo Estadual, em maio do ano passado. O Conselho ainda irá deliberar sobre a abertura de certame para contratação de equipe técnica para revisão total do contrato com a Sabesp. A proposta é implantar o Verificador Independente para apresentar relatórios mensais ao Conselho de Saneamento.
Visita técnica ao sistema Jurubatuba
O prefeito de Guarujá, Válter Sumam, fez uma visita técnica ao sistema de captação Jurubatuba, integrado pelos rios Jurubatuba e Jurubatuba Mirim, na manhã desta sexta-feira (5).
Suman foi recebido no local pela superintendente regional da Sabesp, Olívia Mendonça, e sua equipe. Ela apresentou uma planilha de dados, apontando que a estiagem de 2022 é a terceira pior da média histórica em dez anos. O déficit é de 200 milímetros de chuva. Seis dos sete meses do ano (janeiro a julho) tiveram o índice pluviométrico abaixo do previsto, com destaques para fevereiro (- 80%), junho (- 63%) e julho (- 81%).