CATÁSTROFE AMBIENTAL EM GUARUJÁ FAZ 1 ANO
Deslizamentos deixaram 34 vítimas, incluindo dois bombeiros que trabalhavam nos resgates
Há um ano, em 2 de março de 2020, a região da Baixada Santista foi acometida por uma catástrofe ambiental que abalou o País, e Guarujá teve a sua primeira calamidade pública vivenciada, sendo a cidade mais afetada naquele momento. Na região foi registrado o maior índice acumulado de chuvas em fevereiro, desde o começo das medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1943. Segundo especialistas, o volume da água que caiu em Guarujá é o equivalente a dois reservatórios da usina hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior barragem do mundo e que abastece o Brasil e o Paraguai.
A tempestade, que durou 72 horas, desencadeou deslizamentos em morros da Cidade, alagamentos em vias públicas, afetou serviços de transporte, educação, fornecimento de água, energia elétrica e telefonia, e ainda causou o bloqueio de rodovias. Somaram 34 vítimas fatais em Guarujá, nos Morros do Macaco Molhado e Barreira do João Guarda. Bombeiros, exército e muitos voluntários participaram das buscas.
Entre as vitimas fatais, dois bombeiros que trabalhavam no resgate perderam a vida ajudando a população: O Cabo Marciel de Souza Batalha e o cabo Rogério de Moraes Santos, que chegaram a salvar vidas, antes de virem a óbito.
Por Tatiana Macedo