Brasil registra mais 76 casos da Varíola do macaco
Ao todo, foram confirmados 52 casos em São Paulo, 16 no Rio de Janeiro, dois em Minas Gerais, dois no Rio Grande do Sul, dois no Ceará e um no Rio Grande do Norte
O Ministério da Saúde informou no domingo (3) que, até o momento, 76 casos de varíola dos macacos (monkeypox) foram confirmados em todo o país. Desse total, foram registrados um caso no Distrito Federal, um no Rio Grande do Norte, dois em Minas Gerais, dois no Rio Grande do Sul, dois no Ceará, 16 no Rio de Janeiro e 52 em São Paulo.
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O que é, como transmite e riscos?
A monkeypox, como é chamada no exterior, segue gerando uma série de dúvidas após se alastrar, de forma rápida, pelo mundo. Muito citada pela mídia, as pessoas se perguntam: o que é a varíola do macaco? É uma doença causada pelo vírus da varíola símia, que está estruturalmente relacionado com o vírus da varíola, gerando uma doença semelhante, porém mais leve.
A doença foi descoberta em 1958 na Dinamarca, em macacos de laboratórios e, por isso ganhou esse nome, mas o primeiro caso em humanos foi descoberto somente em 1970, na República Democrática do Congo.
Sintomas?
Os sintomas da varíola dos macacos variam entre pacientes, mas a principal característica são erupções cutâneas, febre, dor de cabeça, dor nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, calafrio e exaustão.
Após um tempo com o vírus, se inicia uma coceira dolorosa, que começa no rosto e se espalha por todo o corpo. A derme fica com diversas lesões, que formam casquinhas. A infecção costuma passar por conta própria após 21 dias. Em alguns casos, médicos receitam tratamento com antivirais.
Como transmite?
A varíola do macaco, é transmitida pela proximidade com uma pessoa infectada, podendo entrar no corpo pelo sistema respiratório, contato entre mucosas como olhos, nariz, boca ou por lesões na pele. O contato direto com roupas, lençóis e toalhas de infectados também é um vetor de transmissão.
A varíola do macaco é fatal?
O vírus pode ser grave entre 1% e 10% dos casos, principalmente em crianças, e pode até levar à morte em pessoas de saúde debilitada, com a maior probabilidade de deixar sequelas.