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Domingo (2/4) tem caminhada alusiva ao autismo pela orla de Pitangueiras

No próximo domingo, 02 de abril, o Centro de Reabilitação Matheus Alvares, irá participar do evento organizado pelo Grupo União Autista do Guarujá, que vai marcar a data alusiva ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, com uma caminhada que reunirá diversas entidades voltadas ao bem-estar dos portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares.

Leia também: Abril começa com combate à desinformação sobre o Autismo; SP vai ter laudo permanente

A caminhada acontece a partir das 14 horas, na avenida Marechal Deodoro da Fonseca, pela orla da Praia de Pitangueiras. A concentração está programada para acontecer ao lado do Restaurante Avelino’s (no encontro entre as avenidas Leomil e Marechal Deodoro da Fonseca), até a Praça dos Expedicionários.

O encontro, realizado pelo Grupo União Autista, tem o apoio da Prefeitura Municipal de Guarujá e o Conselho da Pessoa com Deficiência.

Participam da caminhada, além do Centro de Reabilitação Matheus Alvares a Ong Feliz Cidade, o Projeto Descobrindo o Autismo, a Adisa, o Centro de Recuperação em Paralisia Infantil e o Instituto Nova Geração.

O evento tem o objetivo de promover a inclusão de portadores de TEA, difundindo informações para a população sobre o autismo e, desta forma, reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.

Além da caminhada, quem estiver presente no evento vai poder saber um pouco mais sobre o TEA, além de se divertir com a presença do Palhaço Espoleta, o Piloto, com seu caminhão estilizado (fórmula truck), aula de dança e recebimento de brindes.

Segundo Renata Araújo, mãe de dois filhos portadores de TEA, é muito importante esse tipo de evento e difusão de informações sobre o autismo. “Muita gente sabe que existe, mas como é uma condição que se demonstra fisicamente, não tem cara, as pessoas não sabem o que é”, explica Renata.

Muita gente sabe que existe a condição do autismo, mas faltam políticas públicas de conscientização sobre o que é e como deve ser entendida. “Muita gente vê as placas nos comércios, mas não sabem nada a respeito. O Cordão de Girassol que identifica portadores não é sequer conhecido por quem atende o público”, relata Renata.

Eventos como o deste domingo são muito importantes para trazer à luz informações sobre o autismo que ainda seguem da escuridão. Nossa coluna está aberta, sempre, para iluminar esse caminho.

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