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NOVOS DADOS SOBRE EFICÁCIA DE VACINAS PAUTAM ESTUDOS

Passados mais de oito meses da primeira pessoa vacinada no mundo, em 12 de dezembro de 2020, no Reino Unido, muito ainda se tem dúvidas sobre a eficácia da vacinação contra a COVID-19. Estudos recentes alertam para que haja diminuição da eficácia em cerca de seis meses após a segunda dose da imunização.

Nesta semana, visando atualizar nossos leitores sobre as novas informações acerca do assunto, alinhamos algumas das mais recentes afirmações da ciência sobre o tema.

É fato que muito ainda se tem que ser confirmado, e cientificamente comprovado, sobre a COVID-19 e sua ação nos organismos humanos. Porém, sempre é bom estar ciente sobre o andamento dos estudos e a atuação das autoridades competentes para nossa imunização.

Vale lembrar que, em consenso mundial, o uso de máscaras, a higiene constante das mãos e o distanciamento físico, são fatores preponderantes em relação ao bloqueio da contaminação.

Desta forma, não baixe a guarda! Mesmo que já tenha recebido as duas doses de qualquer dos imunizantes. Dito isso, então vamos às novidades!

 

ESTUDOS DO REINO UNIDO ALERTAM PARA DECLÍNIO

DA EFICÁCIA EM VACINAS APLICADAS PELO MUNDO

Publicado no último dia 25, o mais recente estudo feito por pesquisadores do Reino Unido, lá onde foi vacinado o primeiro ser humano no mundo, mostra que a proteção de duas doses das vacinas contra covid-19 feitas pela Pfizer e AstraZeneca – mais conhecida como Oxford – começa a cair em cerca de cinco meses.

 

No caso da Pfizer, a eficiência caiu de 88% após a segunda dose, para 74% após cinco meses. Já na AstraZeneca, a taxa de eficiência pulou dos 77% no mês seguinte à aplicação da última dose para 67% após quatro meses.

 

Conduzido pela Zoe Covid, instituto científico no Reino Unido, o estudo levantou mais de 1,2 milhão de resultados de testes de anticorpos feitos no País, e descobriu que o período de proteção é menor do que o apontado anteriormente, quando cientistas disseram que a proteção da vacina era de pelo menos seis meses.

 

Ainda segundo pesquisadores do Instituto Zoe Covid, os dados mostram uma necessidade pela aplicação de uma dose de reforço. As autoridades precisam reverter o problema de queda na proteção contra o vírus enquanto ele ainda está circulando entre as pessoas.

 

Em comunicado oficial do Zoe Covid pesquisadores declararam: “O pior cenário é chegar a uma proteção abaixo de 50% para idosos e profissionais de saúde durante o inverno. Com altos níveis de infecção no Reino Unido, impulsionados por restrições sociais afrouxadas e uma variante altamente transmissível, esse cenário pode significar um aumento nas hospitalizações e mortes”. Oremos.

 

NO BRASIL MINISTRO DA SAÚDE ANUNCIA DOSE

DE REFORÇO COM PFIZER PARA SETEMBRO

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou em entrevista coletiva nesta semana – em 25/8 – Outra medida aprovada pelo ministério e pelas secretarias estaduais e municipais de saúde é a antecipação da segunda dose em alguns casos.

 

A chamada “dose de reforço” será aplicada em quem tomou a segunda dose há cerca de seis meses. O ministro informou que a previsão é iniciar a proteção adicional a partir de 15 de setembro. Já o governador João Dória (PSDB) afirmou que vai adiantar a imunização adicional no estado de São Paulo para o dia 6 de setembro. O intuito é fortalecer a imunidade dessas faixas etárias diante do crescimento da circulação da variante delta.

 

“Nos países onde a variante tem transmissão comunitária tem havido maior problemas nos idosos e naqueles que não foram ainda vacinados. Vacinando os idosos com este reforço teremos proteção adicional”, disse na entrevista o ministro da Saúde.

 

As pessoas com dificuldades no sistema imunológico, denominadas “imunossuprimidas”, também serão convocados para a dose de reforço. Neste caso, a diferença entre a última dose e a de reforço será de 28 dias. Estão neste grupo, por exemplo, pessoas com HIV e transplantados.

 

Segundo Queiroga, o imunizante utilizado será o Pfizer, por já ter sido testado em regimes de intercambialidade – uso de diferentes marcas em distintas doses. A escolha também se dá pela aprovação do imunizante na maioria das agências sanitárias do mundo e porque o ministério se programou para adquirir uma quantidade expressiva da vacina.

 

Por Tatiana Macedo

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