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Aos 75 anos, Silvia Goes, a ‘mestra’ da harmonia lança novo álbum

Em sua carreira, ela já gravou e se apresentou com nomes como Heraldo do Monte, Roberto Sion, Dori Caymmi, Toninho Horta, entre outros

A pianista Silvia Goes acaba de lançar o álbum “Um Novo Rumo” (clique para escutar), o nono de sua carreira, no Teatro Guarany, em Santos.

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Além de gravar nove CD’s na sua extensa carreira, a pianista Silvia Góes escreveu oito livros, entre eles ‘O Cérebro Musical’ ‘A Música no Divã’, ‘Ser Músico – Pequeno Manual Prático’ e criou um curso de terapia musical voltado a qualquer pessoa.

“Meu trabalho de terapia envolve a explicação da relação entre o harmonizar e a forma de sentir. Através da forma como a pessoa harmoniza é possível compreender o seu processo interno de sentir”, reflete.

Produzido a partir de recursos do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (Proac), o trabalho marca a volta da artista após cinco anos sem lançar CD. Neste projeto, a pianista, conhecida como “mestra” da harmonia, reativou seus laços com a música instrumental e criou 12 canções dedicadas às fases da vida.

No álbum, Silvia apresenta doze faixas ao lado de um time de músicos de alta qualidade formado por Bia Goes, na voz, Alejandro Aldana no violino, Bruno Lourensetto no trumpete, Douglas Braga no sax soprano, Luiz Pontes e Rita Pontes, responsáveis pelas tigelas de quartzo e Mauro Tanaka e Dani Alarcon, responsáveis pelo asalato e pelas palmas. O álbum foi gravado em maio deste ano.

Essas novas interpretações instrumentais de Silvia Goes, de 75 anos, revelam o interesse por uma sonoridade mais tranquila. ”A proposta foi demonstrar que a emoção de uma música instrumental pode ser percebida não só pelo trabalho técnico, mas também pela sua harmonia, pela forma como ela se expressa em dinâmica”, explica a artista.

Pianista completa 65 anos de carreira no ano que vem

Em 2023, Silvia completa 65 anos de envolvimento com o que a faz realizada em sua plenitude e confessa que foi a música que a escolheu. Inicialmente, nos primeiros anos de vida artística, época da bossa nova, ela cantava e tocava violão. As teclas vieram aos 20 anos de idade.

“Sempre dei um valor enorme à sensibilidade e percepção que os cantores têm. Mas acabei por ter mais oportunidades no piano solo e também em trios. Depois formei bandas de 13, 18 e até 23 músicos”.

Silvia já gravou e se apresentou com nomes como Heraldo do Monte, Roberto Sion, Dori Caymmi, Toninho Horta. ‘’Todas as composições são simples. Busquei inspiração em vários momentos desse caminho que teve início em 1958. Cheguei aos 75 anos acreditando que a composição/criação é a ponte mais importante entre o nosso interno e o externo. E com esse propósito contei uma história que começa com Amanhecendo e se encerra em Olhando o Céu”, afirma.

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